terça-feira, 19 de agosto de 2014

A Volta do Velho Professor

Texto Reflexivo, apresentado pelo professor Joseval Miranda





    Em pleno século XX, um grande professor do século passado voltou a Terra e, chegando à sua cidade, ficou abismado com o que viu: as casas altissimas, as ruas pretas, passando umas sobre as outras, com uma infinidade de maquinas andando em altas velocidades; o povo falava muitas palavras que o professor não conhecia ( poluição, avião, metro, televisão...); os cabelos de umas pessoas pareciam com os do tempos das cavernas e as roupas deixavam o professor ruborizado.
    Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Na igreja, levou susto com o padre que não mais rezava em latim, com o órgão mudo e um grupo de cabelos tocando uma música estranha. Visitando algumas familias, espantou-se com o ritual depois do jantar: Todos se reunião durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor ficou imprecionado com a capacidade de concentração de todos: ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
    Cada vez mais desanimado, foi visitar a escola - e, finalmente, sentiu um grande alivio, reencontrando a paz. Ali, tudo continuava da mesma forma como ele havia deixado: as carteiras uma atras da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escultando, escultando...

Autor desconhecido

O Julgamento (Autor desconhecido)

Texto Reflexivo Apresentando pelo Professor Joseval Miranda



Muitas vezes julgamos os fatos ou situações que ocorrem em nossas vidas como sorte ou azar, feliz ou infeliz, capaz ou incapaz, competente ou incompetente, feio ou bonito, rico ou pobre, escassez ou abundância, enfim, julgamentos que fazemos sem avaliar as coisas sob o ponto de vista do "TODO", de situações que, na verdade, fazem parte de um processo de construção de vida.
A vida é um processo, um processo alinear, muitas vezes contraditório sob nosso ponto de vista, mas ao avaliar o "TODO", nos insere em condições que provocam ensinamentos únicos em nossas vidas. Situações que trazem à tona, precocemente, julgamentos como os citados acima. Simplesmente julgamos, mas não analisamos os fatos, não nos perguntamos o porquê tal fato ocorreu em nossa vida e o que devo aprender com isso, como, apesar de todas as adversidades, posso superar tal dificuldade.
Fugir de situações difíceis pode ser cômodo, mas não lhe proporcionará o crescimento pessoal e profissional que tanto sonha alcançar. Comodidade é estagnação. Frequentemente reclamamos por trabalhar sob pressão, mas é justamente nestes casos que despertamos para novos horizontes, para novas soluções.
Reclamar ou simplesmente se contentar com os fatos negativos ou positivos, respectivamente, pode ser perigoso. O sentimento de tristeza ou de euforia imediatista decorrente desses fatos pode ser perigoso, não é que você não pode se alegrar com um fato ou uma conquista importante em sua vida, mas isso não pode ser um motivo para você "baixar a guarda", se acomodar e achar que tudo está certo e que sua vida mudou completamente. Lembre-se, a vida é um processo. Esteja atento a tudo e haja proativamente em busca das "coisas positivas".
Vasculhando alguns papéis guardados há algum tempo, encontrei um conto de origem chinesa que retrata muitas destas experiências e que reflete o processo da vida e a ponderação com que devemos vivenciá-las.
Sorte ou Azar?
Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco. Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia: "Este cavalo não é um cavalo para mim, é como se fosse uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?" O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo.
Numa manhã descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu e disseram: "Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado! Teria sido melhor vendê-lo, que fatalidade!" O velho disse: "Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Quem pode saber o que vai se seguir?"
As pessoas riram do velho, sempre souberam que ele era um pouco louco. Mas quinze dias se passaram e, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para a floresta e não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente, as pessoas se reuniram e disseram: "Velho, você estava certo, não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção."
O velho disse: "Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta. Quem sabe se é uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Se você lê uma única palavra de uma sentença, como pode julgar todo o livro?"
Desta vez as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado, afinal, agora eram doze lindos cavalos.
O único filho do velho começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas. As pessoas mais uma vez julgaram e disseram: "Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas e na velhice ele era seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca."
O velho disse: "Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado."
Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistarem. Somente o filho do velho foi deixado prá trás, pois se recuperava das fraturas. A cidade inteira estava chorando, lamentado-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria. Elas vieram até o velho e disseram: "Você tinha razão velho, o que aconteceu com seu filho foi uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos forma-se para sempre."
O velho respondeu: "Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça.Não devemos julgar, pois o julgamento nos deixa obcecados com fragmentos e deixamos de crescer porque o nosso mental fica estagnado. Julgar é um processo sempre arriscado e desconfortável."
A jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outra começa. Uma porta se fecha e outra se abre. Atingimos um pico e sempre existirá um pico mais alto. Precisamos aprender a não julgar, pois quando não sentimos esta necessidade, estamos satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e de nele crescer. Somente assim caminhamos em harmonia com as Leis Divinas.

O Único Animal

Texto Reflexivo, apresentado pelo professor Joseval Miranda


 O homem é o único animal que ri dos outros. O homem é o único animal que passa por outro e finge que não vê. É o único que fala mais do que papagaio. É o único que gosta de escargots (fora, claro, o escargot). É o único que acha que Deus é parecido com ele. E é o único... ...que se veste ...que veste os outros ...que despe os outros ...que faz o que gosta escondido ...que muda de cor quando se envergonha ...que se senta e cruza as pernas ...que sabe que vai morrer ...que pensa que é eterno ...que não tem uma linguagem comum a toda espécie ...que se tosa voluntariamente ...que lucra com os ovos dos outros ...que pensa que é anfíbio e morre afogado ...que tem bichos ...que joga no bicho ...que aposta nos outros ...que compra antenas ...que se compara com os outros O homem não é o único animal que alimenta e cuida das suas crias, mas é o único que depois usa isso para fazer chantagem emocional. Não é o único que mata, mas é o único que vende a pele. Não é o único que mata, mas é o único que manda matar. E não é o único... que voa, mas é o único que paga para isso que constrói casa, mas é o único que precisa de fechadura que foge dos outros, mas é o único que chama isso de retirada estratégia. que trai, polui e aterroriza, mas é o único que se justifica que engole sapo, mas é o único que não faz isso pelo valor nutritivo que faz sexo, mas é o único que faz um boneco inflamável da fêmea que faz sexo, mas é o único que precisa de manual de instrução.

Texto sobre: Flexibilidade de atributos a Jorge Luis Borges

Texto Reflexivo, apresentado pelo professor Joseval Miranda


"Se eu pudesse novamente viver a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido. Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvetes e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e profundamente cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria. Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente de ter bons momentos. Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos; não percam o agora. Eu era um daqueles que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e, se voltasse a viver, viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo"

Mapa Conceitual do texto Avaliação da Aprendizagem Escolar: Apontamento sobre a pedagogia do Exame


 O mapa conceitual tem como objetivo demonstrar a importância das modalidades de ensino e suas decorrentes críticas, para que assim possamos estruturar nossas ideias e transformar nossos conceitos em atitudes e ações que possam promover o bem estar da pedagogia como base para disciplinas abrangentes, pois temos que trabalhar na perspectiva do crescimento educacional, visando as alternativas que são classificadas como positivas para melhoria estudantil e consecutivamente, para o crescimento humano.



A história do Rato

A história do Rato, foi apresentado pela aluna Fernanda, a mesma distribui para todos os alunos essa história complementando assim sua apresentação no seminário




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Avaliação Educacional Escolar: Para além do autoritarismo

Essa Sintese foi produzida pelos alnos Robson e Jonathan, para ministrar um seminário





Luckesi em seu texto explana a questão do autoritarismo no contexto da avaliação escolar. Ele busca mostrar o desenvolvimento e avanço dos limites autoritários em relação a avaliação escolar. É apresentado durante o texto que a avaliação educacional e a de aprendizagem são meios que não possuem os fins em si mesmas, pois elas estão limitadas pelas práticas e teorias que as correspondem, voltadas para uma pedagogia que atende a uma concepção de sociedade.
No autoritarismo a prática da avaliação se manifesta de forma autoritária, estando inserida dentro de um modelo teórico de conservação e reprodução exata da sociedade. Sendo assim o Luckesi pretende acabar com esses entendimentos autoritários e rígidos e, dessa forma, propõe um desmembramento, no contexto pedagógico, ou seja, a avaliação é entendida como um mecanismo de transformação social. 

Contextos pedagógicos para a prática da avaliação educacional

A avaliação da aprendizagem escolar no Brasil segue um modelo tradicional conservador, pois herda características de uma burguesia revolucionária que durante o período da Revolução Francesa onde essa produziu três tipos de pedagogias diferentes: tradicional (centrada na transmissão de conteúdo, tendo o professor como figura central e única de conhecimento); renovada ou escolanovista (valoriza os sentimentos e as palavras de cada aluno na produção do conhecimento); tecnicista (tem como base o uso dos meios técnicos levando-se em conta o rendimento do aluno). Todas essas formas são sustentadas pela tradição, que visa uma equalização social. Mas, não teve o efeito desejado já que este modelo social não o permitia. Era preciso, para tanto, um outro modelo social. Assim, foi surgindo uma nova pedagogia e uma nova maneira de pensar o aprendizado escolar.
Assim, surgiu a pedagogia libertadora que possui como foco nos estudos de Paulo Freire pela emancipação das classes populares através da conscientização cultural e política fora dos muros da escola; libertária, representada pelos anti-autoritários e autogestionários, lutando pela conscientização e organização política dos alunos;  e a pedagogia dos conteúdos socioculturais (estudada pelo grupo do professor Dermeval Saviani, centrada na transmissão e apreensão dos conteúdos no contexto de uma prática social).
Enquanto de um lado estariam as pedagogias de domesticação, de conservação e reprodução de conceitos, o outro lado estaria preocupado com a humanização, com a reflexão e emancipação do sujeito. O primeiro grupo de pedagogias está preocupado com a reprodução e conservação da sociedade e, o segundo, voltado para as perspectivas e possibilidades de transformação social. Cada grupo reflete em sua avaliação os seus princípios. A do modelo liberal conservador será autoritária, rígida, ao contrário da avaliação das outras pedagogias que estão centradas na transformação e autonomia do aluno. Assim, a avaliação se tornará um mecanismo de diagnóstico e não como uma situação de condição disciplinadora. 

A atual prática da avaliação educacional escolar: manifestação do autoritarismo

Segundo Luckesi, a avaliação é um julgamento de valor que tem como objetivo medir qualitativamente uma dada situação da realidade de ensino. Se considerarmos a prática autoritária, a avaliação é um componente de decisão somente relacionado ao professor sendo assim apenas classificatória, generalista. Desse modo a avaliação se torna um instrumento estático, impedindo o processo de crescimento. Seguindo a função diagnóstica, proposta pelas novas pedagogias, têm-se um processo de constante desenvolvimento para a autonomia do aluno tornando-o consciente de seu aprendizado.
Assim para extinguir o autoritarismo é preciso mudar a forma como é vista a avaliação nos dias atuais através da mudança da prática avaliativa em um instrumento diagnóstico para o crescimento dos educandos. A avaliação deverá analisar a aprendizagem real do aluno observando todo o processo de aprendizagem do conhecimento, garantindo seu crescimento para a autonomia, garantindo a democracia, uma prática de uma nova reflexão de seu consciente, de um novo modo de se pensar a realidade educacional.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições.22.Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.61-65.



Síntese Reflexiva: Avaliação do aluno: a favor ou contra democratização do ensino?




Síntese produzida pelos alunos Jonathas Anderson e Jonas Mendonça, onde utilizaram para ministrar o seminário, o texto aborda a avaliação do aluno envolvendo a questão da democratização do ensino, onde refletimos em relação a avaliação atual se estar a favor ou contra a democratização do ensino.






LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação do aluno: a favor ou contra democratização do ensino? In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São 
Paulo: Cortez, 2011, p.95-118.


1.      Democratização do ensino e avaliação do aluno
·         Democratização do acesso á educação escolar
·         Por que necessitamos de escolarização?
·         Como apropriar-se da informação e de suas complexas mediações
·         Como vamos exigir nossos direitos?
·         Educação como instrumento necessário
·         Acesso Universal ao ensino como democratização
·         Importância da Revolução Francesa !
·         Sociedade Burguesa subtraiu as camadas populares do acesso á educação escolar
·         Dificuldade de acesso ao ensino é um fator que atua contra a sua democratização
·         A permanência do educando na escola e a consequente terminalidade escolar definem a democratização do ensino
·         Permanência escolar com brechas dependendo das condições locais
·         Desde a década de 30 se ver esse fenômeno de altas taxas de evasão, e nenhuma decisão foi tomada
·         A sociedade burguesa procura por diversos mecanismos limitar o acesso e a permanência das crianças e jovens no processo de escolaridade
·         A repetência e a terminalidade tem implicações sérias e graves contra a democratização do ensino
·         A não permanência, o baixo nível de terminalidade e a qualidade de ensino são fatores antidemocráticos
·         Permanência e terminalidade dão-se na intimidade da escola e aí a avaliação da aprendizagem possui um papel importante.
·         Uma avaliação escolar conduzida de forma inadequada pode possibilitar a repetência, consequentemente evasão
·         Testes mal-elaborados, leitura inadequada, uso insatisfatório dos resultados, autoritarismo e etc.. tornam a avaliação um instrumento antidemocrático
·         Papel da avaliação da aprendizagem:
o   Possibilitar uma qualificação da aprendizagem do educando, sem pensar em classificar
2.      A atual prática da avaliação e democratização do ensino
·         A avaliação educacional escolar se processa na sala de aula;
·         Após a unidade de ensino os professores aplicam instrumentos para avaliar a aprendizagem do aluno;
·         Os professores esperam que os alunos expressem seus entendimentos e compreensões dos conteúdos;
·         Os instrumentos de avaliação são construídos baseados nas seguintes variáveis:
1.      Conteúdo ensinado;
2.      Conteúdo que pensa ter ensinado;
3.      Conteúdos extras.
·         Após elaboração do instrumento o professor faz uma revisão e por julgar fácil cria mais algumas dificuldades;
·         Os professores atribuem  notas que somadas formaram médias de aprovação ou reprovação sendo registradas no histórico escolar do aluno;
·         As escolas além de provas finais utilizam outras atividades para avaliação, como: testes intermediários, trabalhos entre outras atividades;
·         Entende-se avaliação como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão;
·         São três as variáveis para que o ato de avaliar cumpra seu papel:
1.      Juízo de qualidade
2.      Dados relevantes da realidade
3.      Tomada de decisão
·         1. Juízo de qualidade – são afirmações ou negações sobre algo, para atribuí-lo teremos que possuir um padrão ideal de qualidade.
·         O professor compara os resultados das condutas do aluno com as expectativas de resultado do padrão ideal de julgamento;
·         O juízo de qualidade deve estar fundado sobre os dados relevantes da realidade;
·         2. Dados relevantes da realidade – São as condutas aprendidas e manifestadas pelos alunos, sua aprendizagem será mais ou menos satisfatória baseado no padrão ideal;
·         3.Tomada de decisão – Baseia-se em três possibilidades:
1.      Continuar na situação em que se está;
2.      Introduzir modificações;
3.      Suprimir a situação.
·         Os professores dificilmente definem com clareza o padrão de qualidade que se espera da conduta do aluno;
·         Um padrão ideal de aprendizagem  seria o mínimo necessário naquilo que se estar ensinando;
·          A prática da avaliação é atravessada por questões disciplinares, de controle dos alunos e castigo;
·         Os dados relevantes deverão ser compatíveis com o objeto a ser avaliado e os objetivos que se tem;
·         Os professores consideram dados irrelevantes para tornarem os seus instrumentos de avaliação mais difíceis;
·         Pela avaliação reduzimos a criatividade e impedimos a construção do conhecimento do aluno manifestada por uma prática autoritária da avaliação e por isso antidemocrática;
·         A avaliação é expressa por meio de algum símbolo, seja ele numérico ou verbal, as notas são símbolos numéricos e os conceitos são símbolos verbais;
·         Essa média só pode ser obtida pelo fato de praticarmos um contrabando entre a qualidade e quantidade;
·         O contrabando entre qualidade e quantidade é uma forma pela qual os alunos podem sem aprovados sem deter os conhecimentos necessários numa unidade de ensino;
·         Se as escolas trabalhassem com o mínimo de conhecimentos, ela não teria necessidade de fazer média;
·         A atual prática de avaliação escolar contém muito de antidemocrático.
3.      Proposição de um encaminhamento: A avaliação diagnóstica
·         A atual prática de avaliação escolar não viabiliza um processo de democratização do ensino
·         Possibilita um processo cada vez menos democrático no que se refere à expansão do ensino e sua qualidade
·         Partir para uma avaliação diagnóstica
·         Modificar a avaliação de classificatória para diagnóstica
·         Avaliação ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem
·         Tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem
·         Saindo da ideologia de aprovação e reprovação e partindo para um diagnóstico da situação
·         Se determinado conhecimento ou habilidade é essencial para o aluno, ele tem que adquirir
·         Se não adquiriu aquele conhecimento tem que trabalhar para adquirir
·         Comparação com um diagnóstico médico
·         Todo inserir imagem com um diagnóstico médico
·         Proposição da avaliação
·         Avaliação como um instrumento de diagnóstico para o avanço
·         Tendo funções de autocompreensão:
      - do sistema de ensino
      - professor
      - aluno
·         Fornecendo uma automotivação do aluno, já que o aluno poderá enxergar seu crescimento mediante os níveis de aprendizado
·         Para que a avaliação cumpra essas funções, exige-se um rigor técnico que é:
- Medir resultados de aprendizagem claramente definidos, que estivessem em harmonia com os objetivos instrucionais
- Medir uma amostra adequada dos resultados de aprendizagem e o conteúdo de matéria incluída na instrução
- Conter os tipos de itens que são mais adequados para medir os resultados da aprendizagem desejados
- Ser planejados para se ajustar aos usos particulares a serem feitos dos resultados
- Ser construídos tão fidedignos quanto possível e, em consequência, ser interpretados com cautela
- Ser utilizados para melhorar a aprendizagem do estudante do sistema de ensino







AVALIAÇÕES QUE FIZERAM PARTE DA MINHA VIDA ESTUDANTIL

            O professor Joseval  Miranda, propôs para cada aluno  relatar sua história de vida estudantil, segue abaixo minhas considerações.


Aqui farei o resgate da forma avaliativa da minha vida estudantil, considero-me privilegiada, pois sempre pertenci à rede particular de ensino. Aos quatros anos de idade dei os meus primeiros passos na educação, na escola intitulada “Sede do Saber” localizada na cidade de Solânea, onde conclui o Ensino Fundamental I e II.
Posteriormente cursei o ensino médio na escola intitulada “Monteiro Lobato” a mesma localizava-se na cidade de Solânea. Esta fase de ensino foi bastante proveitosa, tinha excelentes professores, em especial o de matemática, a ele devo meu bom desempenho e minha preferência pela disciplina, suas aulas eram bastante diversificadas e sua preocupação com a aprendizagem individual de cada aluno era nítida, e ao abservar sua conduta de educador me fascinava e me instigava cada vez mais a me dedicar à disciplina que ele lecionava.
Já no terceiro ano de Ensino Médio, fase final do ensino básico, surgiu em mim uma preocupação que me fez refletir na seguinte pergunta. O que farei quando terminar o Ensino Médio? A partir desse questionamento comecei a pensar no que iria fazer, pois eu não podia parar de estudar. Foi daí que pensei em fazer vestibular, e sem refletir no que realmente queria, fiz para pedagogia, ainda cursei dois períodos, mais não me identifiquei com o curso e desisti, realmente não era minha área, posteriormente fiz vestibular para licenciatura em matemática, já que durante o ensino básico sempre tive facilidade em apreender matemática e também gostava de ensinar aos meus colegas, quando eles tinham dificuldade nesta disciplina.
Ao ingressar na universidade não sentir dificuldades, com o “Novo Mundo” me adaptei rapidamente com secretario do curso, os professores e os colegas. A forma avaliativa na minha graduação infelizmente não está sendo diferente das que sempre tive durante toda minha vida estudantil, onde prevalece à preocupação com a nota e não com a aprendizagem do educando. Dentre tantos professores examinadores existente na universidade, se salva um ou dois que nos faz refletir diante do nosso processo de aprendizagem.
Lembro-me claramente da forma avaliativa de toda minha trajetória estudantil, tive a minha avaliação estudantil sempre voltada para a pedagogia do exame, onde prevalecia à abordagem no desempenho das notas para um melhor aproveitamento do ano letivo.
 Entretanto, a concepção do ensino com base na avaliação da aprendizagem escolar é fundamentada na importância da construção de cada indivíduo e de seus conhecimentos, por esse motivo é para mim mais valioso que o exame em si, por que integra pontos positivos que são absorvidos através da percepção do educador, que dá ênfase ao assunto transmitindo para o educando, suporte interdisciplinar que o ajudará a alcançar, além de pontos avaliados através das provas, boa qualidade na evolução estudantil. Por tanto, a avaliação pedagógica, apesar de ser minoria nas redes de ensino, é muito mais construtora no sentido duradouro do que o exame imposto para alcançar metas.
Em minha concepção, a avaliação pedagógica abrange áreas que normalmente passam despercebidas quando o exame precisa ser posto em foco, pois ela advém da capacidade de interação e disponibilidade do educador,não podendo seguir um padrão pré-estabelecido, mais sim, fundamentado na experiência em si que só pode ser determinada através de ações que nutram a carência do educando, através de sua maneira já estabelecida de ser e de agir, maneira essa que estimula e incentiva a capacidade da criação dos mesmos, formando assim, indivíduos que se expressam, questionam e absorvem os assuntos de forma mais significativa.
O exame nos impõe estudar para tirar notas boas e esse me era um fator muito preocupante em épocas de segundo grau, pois me fazia estudar por“pressão” me trazendo também fatores negativos em outras áreas de minha vida.
Deve haver concordância na questão da formação individual e dos conceitos baseados na forma de ser e de viver de cada educando, para que haja também a conformidade na estrutura educativa, para que jovens, assim como eu em minha época, enfrentem as deformidades de um sistema de ensino que se acomodou com suas tradições docentes.

Em minhas vivências educacionais, tive muitas dificuldades com relação ao sistema de exame por que no ensino fundamental eu estava diretamente em contato com a avaliação pedagógica, isso me fez ter que entrar em um novo sistema de adaptação para conseguir alcançar objetivos posteriores.