O professor Joseval Miranda, propôs para cada aluno relatar sua história de vida estudantil, segue abaixo minhas considerações.
Aqui farei o resgate da forma avaliativa
da minha vida estudantil, considero-me privilegiada, pois sempre pertenci à
rede particular de ensino. Aos quatros anos de idade dei os meus primeiros
passos na educação, na escola intitulada “Sede do Saber” localizada na cidade
de Solânea, onde conclui o Ensino Fundamental I e II.
Posteriormente cursei o ensino médio na
escola intitulada “Monteiro Lobato” a mesma localizava-se na cidade de Solânea.
Esta fase de ensino foi bastante proveitosa, tinha excelentes professores, em
especial o de matemática, a ele devo meu bom desempenho e minha preferência
pela disciplina, suas aulas eram bastante diversificadas e sua preocupação com
a aprendizagem individual de cada aluno era nítida, e ao abservar sua conduta
de educador me fascinava e me instigava cada vez mais a me dedicar à disciplina
que ele lecionava.
Já no terceiro ano de Ensino Médio, fase
final do ensino básico, surgiu em mim uma preocupação que me fez refletir na
seguinte pergunta. O que farei quando terminar o Ensino Médio? A partir desse
questionamento comecei a pensar no que iria fazer, pois eu não podia parar de
estudar. Foi daí que pensei em fazer vestibular, e sem refletir no que
realmente queria, fiz para pedagogia, ainda cursei dois períodos, mais não me
identifiquei com o curso e desisti, realmente não era minha área,
posteriormente fiz vestibular para licenciatura em matemática, já que durante o
ensino básico sempre tive facilidade em apreender matemática e também gostava
de ensinar aos meus colegas, quando eles tinham dificuldade nesta disciplina.
Ao ingressar na universidade não sentir
dificuldades, com o “Novo Mundo” me adaptei rapidamente com secretario do curso, os
professores e os colegas. A forma avaliativa na minha graduação infelizmente
não está sendo diferente das que sempre tive durante toda minha vida
estudantil, onde prevalece à preocupação com a nota e não com a aprendizagem do
educando. Dentre tantos professores examinadores existente na universidade, se
salva um ou dois que nos faz refletir diante do nosso processo de aprendizagem.
Lembro-me claramente da forma avaliativa
de toda minha trajetória estudantil, tive a minha avaliação estudantil sempre
voltada para a pedagogia do exame, onde prevalecia à abordagem no desempenho
das notas para um melhor aproveitamento do ano letivo.
Entretanto, a concepção do ensino com base na
avaliação da aprendizagem escolar é fundamentada na importância da construção
de cada indivíduo e de seus conhecimentos, por esse motivo é para mim mais
valioso que o exame em si, por que integra pontos positivos que são absorvidos
através da percepção do educador, que dá ênfase ao assunto transmitindo para o
educando, suporte interdisciplinar que o ajudará a alcançar, além de pontos
avaliados através das provas, boa qualidade na evolução estudantil. Por tanto,
a avaliação pedagógica, apesar de ser minoria nas redes de ensino, é muito mais
construtora no sentido duradouro do que o exame imposto para alcançar metas.
Em minha concepção, a avaliação
pedagógica abrange áreas que normalmente passam despercebidas quando o exame
precisa ser posto em foco, pois ela advém da capacidade de interação e
disponibilidade do educador,não podendo seguir um padrão pré-estabelecido, mais
sim, fundamentado na experiência em si que só pode ser determinada através de
ações que nutram a carência do educando, através de sua maneira já estabelecida
de ser e de agir, maneira essa que estimula e incentiva a capacidade da criação
dos mesmos, formando assim, indivíduos que se expressam, questionam e absorvem
os assuntos de forma mais significativa.
O exame nos impõe estudar para tirar
notas boas e esse me era um fator muito preocupante em épocas de segundo grau,
pois me fazia estudar por“pressão” me trazendo também fatores negativos em
outras áreas de minha vida.
Deve haver concordância na questão da
formação individual e dos conceitos baseados na forma de ser e de viver de cada
educando, para que haja também a conformidade na estrutura educativa, para que
jovens, assim como eu em minha época, enfrentem as deformidades de um sistema
de ensino que se acomodou com suas tradições docentes.
Em minhas vivências educacionais, tive
muitas dificuldades com relação ao sistema de exame por que no ensino
fundamental eu estava diretamente em contato com a avaliação pedagógica, isso
me fez ter que entrar em um novo sistema de adaptação para conseguir alcançar
objetivos posteriores.
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