segunda-feira, 18 de agosto de 2014

AVALIAÇÕES QUE FIZERAM PARTE DA MINHA VIDA ESTUDANTIL

            O professor Joseval  Miranda, propôs para cada aluno  relatar sua história de vida estudantil, segue abaixo minhas considerações.


Aqui farei o resgate da forma avaliativa da minha vida estudantil, considero-me privilegiada, pois sempre pertenci à rede particular de ensino. Aos quatros anos de idade dei os meus primeiros passos na educação, na escola intitulada “Sede do Saber” localizada na cidade de Solânea, onde conclui o Ensino Fundamental I e II.
Posteriormente cursei o ensino médio na escola intitulada “Monteiro Lobato” a mesma localizava-se na cidade de Solânea. Esta fase de ensino foi bastante proveitosa, tinha excelentes professores, em especial o de matemática, a ele devo meu bom desempenho e minha preferência pela disciplina, suas aulas eram bastante diversificadas e sua preocupação com a aprendizagem individual de cada aluno era nítida, e ao abservar sua conduta de educador me fascinava e me instigava cada vez mais a me dedicar à disciplina que ele lecionava.
Já no terceiro ano de Ensino Médio, fase final do ensino básico, surgiu em mim uma preocupação que me fez refletir na seguinte pergunta. O que farei quando terminar o Ensino Médio? A partir desse questionamento comecei a pensar no que iria fazer, pois eu não podia parar de estudar. Foi daí que pensei em fazer vestibular, e sem refletir no que realmente queria, fiz para pedagogia, ainda cursei dois períodos, mais não me identifiquei com o curso e desisti, realmente não era minha área, posteriormente fiz vestibular para licenciatura em matemática, já que durante o ensino básico sempre tive facilidade em apreender matemática e também gostava de ensinar aos meus colegas, quando eles tinham dificuldade nesta disciplina.
Ao ingressar na universidade não sentir dificuldades, com o “Novo Mundo” me adaptei rapidamente com secretario do curso, os professores e os colegas. A forma avaliativa na minha graduação infelizmente não está sendo diferente das que sempre tive durante toda minha vida estudantil, onde prevalece à preocupação com a nota e não com a aprendizagem do educando. Dentre tantos professores examinadores existente na universidade, se salva um ou dois que nos faz refletir diante do nosso processo de aprendizagem.
Lembro-me claramente da forma avaliativa de toda minha trajetória estudantil, tive a minha avaliação estudantil sempre voltada para a pedagogia do exame, onde prevalecia à abordagem no desempenho das notas para um melhor aproveitamento do ano letivo.
 Entretanto, a concepção do ensino com base na avaliação da aprendizagem escolar é fundamentada na importância da construção de cada indivíduo e de seus conhecimentos, por esse motivo é para mim mais valioso que o exame em si, por que integra pontos positivos que são absorvidos através da percepção do educador, que dá ênfase ao assunto transmitindo para o educando, suporte interdisciplinar que o ajudará a alcançar, além de pontos avaliados através das provas, boa qualidade na evolução estudantil. Por tanto, a avaliação pedagógica, apesar de ser minoria nas redes de ensino, é muito mais construtora no sentido duradouro do que o exame imposto para alcançar metas.
Em minha concepção, a avaliação pedagógica abrange áreas que normalmente passam despercebidas quando o exame precisa ser posto em foco, pois ela advém da capacidade de interação e disponibilidade do educador,não podendo seguir um padrão pré-estabelecido, mais sim, fundamentado na experiência em si que só pode ser determinada através de ações que nutram a carência do educando, através de sua maneira já estabelecida de ser e de agir, maneira essa que estimula e incentiva a capacidade da criação dos mesmos, formando assim, indivíduos que se expressam, questionam e absorvem os assuntos de forma mais significativa.
O exame nos impõe estudar para tirar notas boas e esse me era um fator muito preocupante em épocas de segundo grau, pois me fazia estudar por“pressão” me trazendo também fatores negativos em outras áreas de minha vida.
Deve haver concordância na questão da formação individual e dos conceitos baseados na forma de ser e de viver de cada educando, para que haja também a conformidade na estrutura educativa, para que jovens, assim como eu em minha época, enfrentem as deformidades de um sistema de ensino que se acomodou com suas tradições docentes.

Em minhas vivências educacionais, tive muitas dificuldades com relação ao sistema de exame por que no ensino fundamental eu estava diretamente em contato com a avaliação pedagógica, isso me fez ter que entrar em um novo sistema de adaptação para conseguir alcançar objetivos posteriores. 

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